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Fisga

Com pipocas ou não, eis a questão

A construção dos cinemas multiplex em Portugal seguiu a tendência do que se fazia lá fora e transformou este produto num pacote muito lucrativo que divide opiniões entre cinéfilos. Os preços aumentaram por causa da guerra, mas a nacionalidade não: as pipocas vendidas na maior parte das salas continuam a ser portuguesas

José Paiva Capucho (Texto) Carlos Esteves (Infografia) Cristiano Salgado (Ilustração)

Há dois tipos de pessoas no mundo: os que gostam de comer pipocas no cinema e as que não gostam. Há ainda um subgénero dividido em três, dos que gostam de pipocas com sal, dos que gostam de pipocas com açúcar e dos indecisos que pedem ambas num só pacote. É tema de conversa na hora de decidir que filme ver e leva sempre a grandes discussões entre cinéfilos. Uns por acreditarem que o ruído extraído do ato de ingerir pipocas pode levar à distração dos mais concentrados. Outros porque sabem do valor comercial deste produto dentro dos cinemas inseridos em plataformas comerciais.