Num só mês, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) chegou a exigir a Samara Azevedo três documentos que provassem que estava em Portugal como estudante. Quando entregava, havia um pormenor que faltava. “Todos os anos os procedimentos para renovar a minha permissão de residência eram muito stressantes.” Tem 35 anos e já pode dizer que nasceu brasileira e que a vida a tornou também portuguesa.
Há pouco mais de um ano, Samara recebeu o cartão de cidadão português. Há cinco que vivia em Lisboa, onde chegou para fazer o mestrado e depois continuou para o doutoramento em Belas Artes. O visto de estudante fazia com que a permanência em território nacional fosse legal, tendo de renovar a permissão de residência todos os anos. Assim que preencheu os requisitos para pedir a naturalização, avançou com o processo.