Exclusivo

Teatro & Dança

Teatro: Um Citemor na água do rio, porque não?

Apesar das dificuldades, o festival de teatro de Montemor-o-Velho continua a ser um lugar por excelência de criação artística contemporânea

“La Exitación del Paisage: Río”, de Óscar Bueno
Tamara de la Fuente

Quando esta edição chegar aos leitores, já o Citemor terá começado: em Coimbra com “Dykes on Ice”, de Sónia Baptista, e “Hipersueño”, de Paz Rojo; em Montemor-o-Velho com “Mundagawa”, da Orquestina de Pigmeos. Na sua já longa existência, o Citemor continua a afirmar-se como um lugar dedicado às práticas artísticas contemporâneas, nas quais a componente performativa tem um peso considerável. Desde que, há doze anos, o financiamento autárquico cessou, o Citemor tem lutado para, apesar do violento golpe, não só manter as suas características como recuperar a dimensão, em sentido lato, que tinha até então.