Exclusivo

Fraco Consolo

Um Cézanne

A repetição e a desorientação são no cinema de Hong Sang-soo um modus operandi

O cineasta sul-coreano Hong Sang-soo, um dos autores mais reconhecidos e premiados no circuito dos festivais, dirigiu perto de 30 longas-metragens desde 1996, um título por ano, quando não dois ou três, embora digam que faz sempre o mesmo filme. Não vejo isso como um defeito, mas admito que me acontece confundi-los quando tento localizar certa personagem ou certo episódio, e tenho encontrado outros admiradores que confessam o mesmo. Dennis Lim, que este ano programou uma retrospectiva Sang-soo no Lincoln Center, lhe dedicou uma monografia (“Tale of Cinema”), e que há semanas o entrevistou para a “New Yorker”, tem algumas teorias sobre a origem dessas repetições e dessas confusões.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.