Há uns anos, pouco depois de publicar um romance chamado “Meridiano 28”, dei uma longa volta pelo país a falar dele aos leitores. Era uma história passada na Horta dos anos 40, cidade onde, extraordinariamente, ingleses e alemães tinham permanecido em paz até quase ao final da guerra — incluindo os mais escaldantes momentos da Batalha do Atlântico —, e o título devia quanto baste à ideia nemesiana, aliás em parte bebida em Raúl Brandão, segundo a qual “para nós”, açorianos, a geografia “vale outro tanto como a história.”
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