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o dia desta entrevista, Wole Soyinka recuperava de uma longa viagem. Da sua casa, na floresta nigeriana, tinha vindo desaguar a Óbidos, convidado pelo festival Folio. São muitos quilómetros para se percorrer aos 88 anos. Mas não mais do que aqueles que uma vida de compromisso — com a literatura, com o teatro, com a política — o levou a atravessar.