Há cada vez mais alunos e professores com sintomas de depressão e ansiedade, que são mais evidentes no ensino secundário e em particular junto das raparigas, segundo avança o jornal Público, citando resultados de dois estudos realizados ao longo deste ano letivo coordenados pelo Observatório de Saúde Psicológica e de Bem-Estar Social, que já foram transmitidos às escolas.
Os alunos mais velhos, do ensino secundário, são os que evidenciam maior fragilidade a nível da “diminuição da saúde psicológica, que afeta sobretudo o sexo feminino, tendência que também se verifica junto dos professores, “sobretudo ”com mais idade e mais tempo de serviço ”.
“Desinteresse, desmotivação e inércia”, a par de “muita ansiedade, pouca resistência a frustração”, foram alguns relatos apresentados por professores e psicólogos no âmbito destes estudos, que também procuraram aprofundar os impactos causados pela pandemia.
A conclusão dos estudos é que, passados dois anos de pandemia, os problemas voltaram a agravar-se, evidenciando-se um maior número de alunos ansiosos e tristes, além de “mais imaturos, inquietos, agressivos e individualistas".