Nuno Crato vai ser uma das testemunhas dos colégios privados nas ações que estes vão colocar em tribunal contra os cortes nos contratos de associação, conta o “Diário de Notícias” esta sexta-feira.
Esta informação foi veiculada ao matutino por Manuel Bento, representante das escolas privadas no Movimento em Defesa da Escola Ponto, e confirmada pelo próprio ex-ministro da Educação do Governo de Pedro Passos Coelho
“A AEEP [Associação de Estabelecimentos do Ensino particular e Cooperativo) avisou-me de que me ia arrolar como testemunha. É um direito deles e eu colaborarei com a justiça e responderei a todas as perguntas do juiz”, diz Nuno Crato ao “DN”.
João Casanova de Almeida, antigo secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, também irá testemunhar do lado dos colégios privados.
Para Manuel Bento, estas duas testemunhas irão “confirmar” a tese que os colégios têm defendido: que os contratos assinados em 2015 previam que fossem abertas o mesmo número de turmas de 5.º, 7.º e 10.º ano, durante três anos, e não só a continuidade destes alunos até ao final dos respetivos ciclos.
Ambas as testemunhas já afirmaram, ao longo destes meses, quando lhes foi questionado, "que os contratos eram para três anos em inícios de ciclo", diz Manuel Bento.