"Se conseguirmos respeitar a morte como inevitável, em vez de a ignorarmos o máximo de tempo possível até termos que lidar com problemas de saúde, podemos viver com um sentido renovado de paixão e maravilha." É assim que Norma Bowe, mentora e responsável pelo 'curso da morte', explica ao "Huffington Post" a motivação que norteia a sua peculiar cadeira.
Ministrada na Universidade Kean em Nova Jérsia, nos EUA, dá pelo nome de "Morte em Perspetiva" e coloca os alunos em contacto com 'morrer' nos mais diversos sentidos. Desde visitas a assassinos condenados ou ver uma autópsia ao vivo, o objetivo é que se olhe para a 'viagem final' sem complexos.
Outras tarefas passam por fazer visitas de estudo a cemitérios e casa funerárias, escrever cartas a entes queridos falecidos e delinear já o seu testamento, por exemplo.
O curso é, com alguma distância, o mais popular na instituição académica, com uma lista de espera que ultrapassa os três anos, e tem ganho reconhecimento nacional, sobretudo após a publicação recente do livro "The Death Class: A True Story About Life", pela jornalista Erika Hayasaki.