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5 de Outubro: Marcelo enalteceu a democracia, a República e o pluralismo; Moedas atacou “inércias e vaidades” políticas e partidárias

O Presidente da República apontou o que falta fazer no combate à pobreza e à desigualdade num discurso de defesa da república e da democracia. Moedas escolheu a política interna e insistiu em mais poder para a polícia municipal

TIAGO MIRANDA

Foi um discurso como noutras ocasiões Marcelo Rebelo de Sousa tem preferido fazer no 5 de Outubro: mais história e menos sobre a atualidade política., mas sempre com uma ponte de leitura para o momento que o país vive. Com as negociações para o Orçamento do Estado de 2025 ainda em curso, o Presidente da República escolheu fazer um discurso com um histórico das crises que a República e a democracia conseguiram ultrapassar. E deixar a defesa de ambas como os melhores sistemas para ultrapassar crises.

“A mais imperfeita democracia é muito melhor do que a mais tentadora ditadura”, disse o Presidente, manifestando, contudo, o que ainda há a melhorar para que “a nossa república seja mais livre, mais justa, mais solidária”. E apontou quais os caminhos de melhoria que são necessários de percorrer. A República e a democracia “sabem que têm de mudar e muito pelos dois milhões de pobres que continuam a existir, pela desigualdade entre pessoas e territórios”, tem de mudar no combate à corrupção, na promoção do crescimento económico e da inovação.