Para o Presidente da República, sabe o Expresso, a saída para a crise política na Madeira passará pela convocação de eleições antecipadas, ainda que tenha de haver uma solução transitória pelo meio. Antes disso, Marcelo Rebelo de Sousa terá de cumprir todos os procedimentos constitucionais, que incluem ouvir os partidos regionais e o Conselho de Estado, coisa que só poderá fazer depois de 24 de março.
A notícia, avançada pelo Correio da Manhã e confirmada pelo Expresso, de que o Presidente quer ir para eleições, já circula nos bastidores da AD, onde a única nuance é se o acionar da ‘bomba atómica’ presidencial, agora na Região Autónoma da Madeira, será “muito provável” ou já “absolutamente segura”. Ao que o Expresso apurou, tendo o Presidente dois meses pela frente e estando neste momento constitucionalmente condicionado, não quererá cristalizar cedo demais a sua decisão, mas já sinalizou que a sua intenção é convocar os madeirenses para irem a votos e estará a monitorizar o processo nesse sentido.