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“O Bloco não é o CDS da esquerda”: apesar das dificuldades, dirigentes recusam que partido esteja a fazer "prova de vida"

Fabian Figueiredo garante que Bloco de Esquerda vai “ultrapassar a derrota” nas autárquicas. Pedro Filipe Soares vê aumento da oposição interna como prova da “vitalidade” do partido. Ausência de Mariana Mortágua na rentrée é um assunto pacífico

Histórico ex-deputado do Bloco de Esquerda, José Manuel Pureza
Rui Oliveira

No ano em que o Bloco de Esquerda teve o seu pior resultado de sempre nas legislativas, o evento que marca a rentrée teve o maior número de participantes. “Tivemos um novo recorde, ultrapassamos as 500 inscrições”, congratulou-se Miguel Cardina, dirigente bloquista, no primeiro dia do Fórum Socialismo. As sessões lotadas em Coimbra dão alento ao partido que vai enfrentar dois atos eleitorais nos próximos meses que podem somar novas derrotas pesadas à liderança de Mariana Mortágua. Apesar de admitirem as dificuldades, os dirigentes bloquistas recusam que o partido esteja a caminhar para o desaparecimento.