O Chega apresentou esta terça-feira a moção de censura contra o Governo, que André Ventura já tinha pré-anunciado no domingo, e que deverá ser chumbada pelo Parlamento, depois de o Partido Socialista e o Bloco de Esquerda terem avisado que não aprovariam a iniciativa. A moção surge numa altura em que o primeiro-ministro tem estado debaixo de atenção mediática por causa de um alegado conflito de interesses por causa da empresa de família, ligada à transação e gestão de imóveis, e a lei dos solos, segundo noticiou no sábado o "Correio da Manhã". A oposição pede clarificações, mas Ventura deu o passo em frente e quer a queda do Executivo: "O Governo não tem condições nem técnicas, nem éticas, para continuar a liderar o país", escreve no texto da moção.
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Mesmo com chumbo à vista, Chega avança com moção de censura ao Governo: "Não tem condições para liderar o país"
A moção está condenada ao fracasso, já que o PS avisou que não votaria a favor e acusou o Chega de usar a moção para "desviar as atenções dos seus problemas internos"