José Pedro Aguiar-Branco quis marcar uma diferença face a Augusto Santos Silva e Ferro Rodrigues: dar “latitude” a todas as bancadas – em especial ao Chega – para usarem da sua “liberdade de expressão”. Defende que só assim os portugueses conseguem fazer uma avaliação plena dos eleitos e, depois, votar em consciência. Mas nem tudo correu bem nestes noves meses – e é sobre isso de que fala, nesta parte da entrevista que concedeu ao Expresso e que é publicada na edição desta sexta-feira, na íntegra.
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Aguiar-Branco e o Chega: "Até hoje sinto que exerço o controlo necessário para que o debate democrático se faça"
Em entrevista ao Expresso, o presidente da Assembleia da República diz não defender a introdução de sanções no regimento para os deputados que desrespeitem as regras. Mas exige aos deputados do Chega “o respeito que é devido ao Presidente da Assembleia da República, de terem o canal aberto” para lhes possa dar “indicações” – o que não aconteceu no episódio das tarjas. Quanto ao que dizem os deputados, vinca, “o tempo em que um político julgava outro político acabou em 1974”