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Marcelo respira de alívio: CPI das gémeas perde força na pista de Belém

Apesar de “ângulos mortos”, PS e PSD estão esclarecidos quanto ao papel do Presidente. Em setembro, as linhas de abordagem devem virar-se para o filho de Marcelo Rebelo de Sousa e para a seguradora brasileira

CPI virou-se esta semana para Belém, com a audição do chefe da Casa Civil e da assessora para os Assuntos Sociais
Tiago Miranda

Prestes a interromper os trabalhos para as férias parlamentares e na semana antes de Marcelo Rebelo de Sousa decidir se vai responder (presencialmente ou por escrito) aos deputados, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ao caso das gémeas virou as atenções para a Presidência. Mas se o Chega parece continuar convicto de que há uma “verdade” a descobrir, PSD e PS estão por agora esclarecidos quanto ao papel da primeira figura do Estado e da sua equipa e a linha de investigação de ambos afasta-se de Belém. Depois de durante meses o caso pender sobre a cabeça do Presidente da República (PR) e de fazer sérias mossas na sua popularidade, os dois maiores partidos parecem ilibar o Presidente de qualquer responsabilidade no caso.