“Não respondo”. “Pelas razões referidas, não respondo”. “Não vou responder”. Durante quase duas horas foi assim que Nuno Rebelo de Sousa, filho do Presidente da República e antigo presidente da Câmara de Comércio Luso-Brasileira, respondeu aos deputados da comissão parlamentar de inquérito (CPI) ao tratamento de duas gémeas luso-brasileiras com o medicamento Zolgensma no Hospital de Santa Maria. Tinha aviso que não responderia, que iria invocar a sua condição de arguido no processo-crime para não falar e assim fez. Mas dos seus silêncios, os deputados retiraram mais certezas.
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“Não respondo”: o mantra de Nuno Rebelo de Sousa que deixou a imagem de “lobista” enquanto “enterrou os órgãos de soberania”
Filho do Presidente da República não respondeu às perguntas sobre se teve alguma contrapartida pela atuação no caso das gémeas. PS admite voltar a chamá-lo e CDS diz que pode ter sido cometido crime de desobediência