O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) diz que o Governo Português está disponível para reconhecer o Estado da Palestina, mas defende que neste momento esse não é o caminho mais benéfico. “Enquanto esta decisão [de adiar reconhecimento] seja útil e estiver a produzir resultados positivos, vamos mantê-la”, afirmou Paulo Rangel em audição no Parlamento esta terça-feira.
“É uma questão que estamos a avaliar permanentemente”, garante. E “não vamos esperar para que estejam cumpridos no terreno os critérios jurídicos”. Contudo, sendo uma “carta que só se pode jogar uma vez” e tendo Portugal muito “capital” na defesa da solução dos dois Estados dentro da União Europeia neste momento, importa fazer esse reconhecimento quando produzir os maiores resultados possíveis.