O orçamento do Ministério da Defesa ganha €344 milhões adicionais em 2024, em relação à despesa prevista para este ano (o que corresponde a um aumento de 13%, segundo as previsões do Governo). A ministra Helena Carreiras já anunciou um aumento de €30 para €100 do suplemento de condição militar - que é igual para todos os elementos das Forças Armadas, independentemente da patente -, uma despesa que deverá ascender a cerca de €20 milhões anuais, de considerarmos os efetivos nas fileiras em dezembro do ano passado.
Deverá ser um fator para tornar as Forças Armadas mais competitivas em relação às forças policiais, sobretudo a GNR, para onde tem havido uma sangria de saídas e cujo subsídio de risco é idêntico. Mas na hierarquia, sabe o Expresso, esta medida está a ser encarada não como um privilégio, mas como a reposição de uma injustiça, que tem sido exigida pelos chefes militares: a equiparação da condição militar ao subsídio de risco da GNR.