Com o reforço dos partidos à direita e a queda do PS para terceira força política, as dificuldades da esquerda em aprovar propostas na Assembleia da República tornou-se ainda maior. Para manter a relevância a nível parlamentar e evitar que a AD tenha o caminho aberto para aprovar medidas com o Chega, o Bloco de Esquerda deposita as esperanças na mobilização social. “Os ganhos fazem-se entre partidos, mas também através de pressão social. As pessoas que votam à direita não quer dizer que concordem com tudo o que a direita defende”, disse ao Expresso Mariana Mortágua, deputada única do Bloco.
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BE conta com “pressão social” para manter relevância dentro do Parlamento – e insiste nas bandeiras de campanha
Na legislação laboral ou na proteção da segurança social, bloquistas acreditam que há apoio mesmo de quem votou à direita. PCP volta a pressionar o PS a não “dar a mão à direita”