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Legislativas 2025

A estratégia do PS: mostrar tudo e conter ataques ao procurador-geral da República

Pedro Nuno Santos afirma, em resposta ao Expresso, que não tem “nada a opor ao levantamento do sigilo bancário”. A ordem na direção do PS é de contenção. Há dirigentes porém que não a estão a seguir. No PSD também há diretivas para não explorar o caso.

O líder do PS garante que “todas as obrigações declarativas foram cumpridas”
José Sena Goulão/Lusa

Por maior que seja a vontade — e é —, Pedro Nuno Santos vai tentar com todas as suas forças manter um tom contido nos seus comentários públicos à decisão do procurador-geral da República (PGR) de lhe abrir uma averiguação preventiva a propósito, supostamente, dos seus negócios de compra e venda de casas. Já no PSD, a ordem também é para contenção, mas sobre o uso deste caso, tendo em vista também alguma reciprocidade por parte dos socialistas nos ataques à ética de Montenegro.