As linhas gerais do programa eleitoral do Partido Socialista (PS) foram lançadas minutos antes da sua apresentação oficial, e as medidas mais sonantes, nos impostos ou na habitação, já eram conhecidas. Faltava o enquadramento político, que foi feito ao longo de praticamente 50 minutos. Pedro Nuno Santos explicou e expandiu as “10 respostas para 5 prioridades” que o PS vai propor na campanha eleitoral, contrapondo cada uma com a “incompetência” do Governo da Aliança Democrática (AD) e deixando claro que o debate sobre ética, agora convertido em diferenças de lideranças, está para ficar até ao dia 18 de maio.
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Pedro Nuno Santos anuncia programa eleitoral com foco nos impostos e com discurso de cravo no PS e de ferradura no Governo
O secretário-geral do PS intercalou a defesa das medidas que o PS promete para convencer os eleitores com fortes críticas ao Governo da AD, a quem acusou repetidamente de ser “incompetente”. Sem falar em ética ou nos casos de Montenegro, deixou claro que a eleição também será sobre a “seriedade” da classe política