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Legislativas 2025

Livre avisa PS para perigo de roubo de votos à esquerda

Contra a “chantagem” do voto útil, Livre aposta no “parlamentarismo mais puro” para replicar a “solução mais estável”, a “geringonça”

Rui Tavares na Futurália, em Lisboa, onde jogou videojogos com Pedro Nuno Santos
Miguel A. Lopes/Lusa

Entre o voto útil e o “parlamentarismo mais puro”, as próximas seis semanas de corrida eleitoral disputam-se também à esquerda. Com o PS a mudar de estratégia, a “chantagem” do voto útil vai pesar sobre o Livre. Mas o partido já tem a resposta ensaiada. Afinal, se até a maioria absoluta socialista foi instável, o voto útil não tem produzido a prometida estabilidade com que PS e PSD têm aliciado os eleitores. Em alternativa, a aposta do partido vai ser incentivar os eleitores a votar por convicção em quem mais se identificam, com o compromisso de os partidos procurarem entendimentos após o sufrágio. Ou não fosse a “geringonça” o Governo “mais estável” dos últimos anos e a solução que o Livre quer replicar, defendem.