O mantra sempre foi este: “Fazer planos como se fosse viver 100 anos, mas viver como se fosse morrer amanhã”. Quando, a 2 de abril de 2024, o governo minoritário de Luís Montenegro tomava posse - depois de a coligação PSD/CDS ter vencido o PS por escassos 50 mil votos -, já sabia que este seria apenas um primeiro ensaio. A estratégia então delineada era clara: era preciso governar durante tempo suficiente para mostrar trabalho e bons números (económicos e de execução), mas não demasiado tempo para provocar desgaste.
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Há um ano, Governo tomava posse com uma certeza: cairia ao primeiro sinal de bloqueio
Governo tomou posse há um ano. Internamente, a “ordem” sempre foi para mostrar trabalho: Ministério da Presidência desenvolveu um programa informático para incutir competição interna e responsabilizar os vários gabinetes pelo ritmo de execução e promessas cumpridas. Ideia era ir a eleições quando houvesse trunfos para mostrar e assim que aparecesse o primeiro sinal de bloqueio