Apesar de ter um vencedor quase garantido, com a dúvida a incidir sobre se há ou não maioria absoluta, nas eleições na Madeira jogam-se muitas das perspetivas dos partidos no plano nacional. Uma esquerda desfeita, uma direita que tenta fazer prova de vida contra os tradicionais PSD e CDS, e um caso singular de nível regional. Estas são dúvidas para se esclarecerem este domingo.
É uma eleição dada como perdida para o PS, e a Madeira vai ficar como “uma pedra no sapato” de António Costa. Embora isso não tenha leituras nacionais para os socialistas, como avisou Carlos César, na rentrée do partido: “Essas eleições não decidem quem deve ser o primeiro-ministro, mas o presidente do governo regional.”