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Eleições na Madeira 2023

À chuva, Albuquerque usa pandemia para atirar “a esses socialistas” e apelar ao voto; ao sol, PS tenta agarrar-se aos descontentes

Principais partidos vivem momentos distintos da campanha: PSD/CDS apelam ao voto contra desmobilização, que pode pôr em causa a possível maioria absoluta. PS muito abaixo do que estava nas últimas eleições, agarra-se ao que pode. Como os descontentes da habitação

PAULO NOVAIS/Lusa

Estão em dois lados opostos da barricada e tiveram, esta quarta-feira, dias de campanha também quase opostos. De um lado, a coligação que junta PSD e CDS, que governa a Madeira, e que fechou o dia com um comício no norte da região, em Santana, com chuva, bandeiras laranjas e azuis ao alto e bonés (“barretas”, como dizem os locais) na cabeça dos mais de uma centena de simpatizantes que ali apareceram. Do outro lado, o PS, principal partido da oposição, que passou a tarde ao sol, no Funchal, a distribuir panfletos, canetas e cadernos pelos cafés, e a tentar fazer pela vida numas eleições que se adivinham difíceis para os socialistas.