Luís Montenegro vai aterrar na Cimeira da NATO, em Haia, na próxima terça-feira, 24 de junho, com o compromisso de gastar um adicional de €1300 a €1500 milhões este ano para atingir uma despesa de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em Defesa — o que corresponde ao custo de três submarinos novos —, mas deve sair dos Países Baixos com uma fatura muito mais pesada na carteira: o novo objetivo de 3,5% do PIB representa cerca de €10 mil milhões por ano para Portugal, a que se somam 1,5% do PIB em infraestruturas relacionadas com a segurança nacional. Donald Trump não abre mão da exigência dos 5% do PIB em gastos militares, mas esse nível de ambição não colhe, em Portugal, apoio nos maiores partidos da oposição.
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Nova meta de investimentos em Defesa custa um submarino por ano
Portugal vai à Cimeira da NATO prometer 2% do PIB em gastos com Defesa. Mas sai com fatura mais pesada. E para isso ainda não tem o apoio da oposição