O trabalho dos parceiros da União Europeia para apresentarem a Bruxelas um plano de investimento na área da Defesa apanhará Portugal em campanha eleitoral e depois a formar um novo Governo. A Comissão Europeia divulgou esta quarta-feira o Livro Branco para o Futuro da Defesa Europeia, que é suposto ser um “plano de ação” para os próximos quatro anos, sublinhou o comissário europeu para a Defesa e o Espaço, Andrius Kubilius, numa conferência de imprensa realizada na capital belga. O objetivo é a “implementação, implementação, implementação”, fez questão de reforçar o comissário lituano. “Os Estados-Membros têm seis meses para apresentar as suas propostas”, explicou, significando que Portugal terá de apresentar um plano já em agosto para aceder aos programas e ao financiamento, um prazo curto considerando o calendário eleitoral.
Exclusivo
Bruxelas quer plano para mais despesa militar até agosto, Montenegro diz que não precisa de ir ao défice
A Comissão Europeia apresentou o Livro Branco para a Defesa, com um prazo que obrigará países mais atrasados a um esforço considerável: Portugal está comprometido com despesa militar de 2% do PIB até 2029, mas a Europa quer chegar aos 3,5% em 2030