Na qualidade de comandante supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa conviveu de perto com três ministros da Defesa ao longo dos oito anos de Governos de António Costa: Azeredo Lopes, João Gomes Cravinho e Helena Carreiras. Ao longo de todo esse tempo, a nenhum dirigiu um elogio público como o que fez esta quarta-feira ao atual ministro da Defesa, Nuno Melo, ao mesmo tempo que desconsiderou todos aqueles antecessores: “Aproximando-me de nove anos de mandato, encontrei no atual Governo e em V.Exa., em passos que ainda são primeiros, e espero que não últimos, um sinal que não encontrei em governantes e governos anteriores”, disse o Presidente da República no encerramento do Congresso da Associação dos Auditores de Defesa Nacional, com o líder do CDS sentado na mesa principal.
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Marcelo elogia Nuno Melo, desqualifica ex-ministros da Defesa do PS e abre porta a revisão da LPM
O Presidente da República diz que encontrou “sinais” no atual ministro da Defesa que não viu nos antecessores. Também na linha do que tem dito Nuno Melo, manifestou-se favorável a uma revisão das compras de armamento militar antes do tempo. Num longo discurso sobre política externa, o Presidente ainda enviou uma flecha envenenada a António Costa, com seis anos de atraso