Depois de as Associações de Sargentos e de Praças terem acusado a ministra da Defesa e o chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), o almirante Gouveia e Melo, de criarem “insegurança e desestabilização” nos militares, a Associação dos Oficiais das Forças Armadas (AOFA) distribuiu um comunicado, esta terça-feira, a dizer que “as declarações de saudosismo autoritário, de apelo ao silêncio ou de renúncia forçada a justas reivindicações” revelam “total indiferença perante a urgência da realidade”.
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Associação de oficiais acusa ministra e almirante de “saudosismo autoritário” e “mensagens incendiárias”
A linguagem continua a escalar entre as associações militares e o poder político. A AOFA responde em termos duros às palavras de censura da ministra da Defesa e do chefe do Estado-Maior da Armada sobre a ameaça de manifestação, caso as polícias sejam aumentadas e os militares não. E queixa-se do “silêncio inexplicável” do Presidente da República