A ministra da Defesa, Helena Carreiras, defendeu esta sexta-feira que a hipótese de manifestações de militares nas ruas "não é aceitável num Estado de direito democrático", considerando que quem defende o país "não pode ser fonte de insegurança e de desestabilização". O almirante Gouveia e Melo, chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), foi o único dos quatro chefes militares a considerar “inadmissível” a notícia que fez manchete do Expresso, de que as associações militares admitem protestar em público no caso de os polícias serem aumentados, fazendo crescer o "fosso" entre as Forças de Segurança e as Forças Armadas.