A maior bandeira é a da Alemanha, afixada no pano da tenda onde se misturam militares com civis dos fabricantes de empresas de drones e cientistas do Centre for Maritime Research and Experimentation (CMRE) da NATO. As outras bandeiras, dos Estados Unidos, do Reino Unido, Itália, França e da Suécia - o novo membro da Aliança Atlântica -, espalham-se pelas paredes. No Forte do Cavalo, o farol de Sesimbra, com uma vista avassaladora para o mar, várias equipas compostas por aqueles 154 militares, civis e cientistas internacionais recebem e tratam os terabytes de dados que os drones estão a recolher numa área que passa por Troia, até ao Pinheiro da Cruz.
A Marinha portuguesa está a organizar até dia 22 de setembro mais um Robotic Experimentation and Prototyping Augmented by Maritime Unmanned Systems (REPMUS), que o ramo chefiado pelo almirante Gouveia e Melo classifica como “o maior exercício de experimentação operacional de sistemas não tripulados (vulgo drones) do Mundo”. Segue-se a este exercício o Dynamic Messenger, para testar a interoperabilidade dos drones aéreos, de superfície ou submarinos como navios das Marinhas da NATO. No total estão envolvidas mais de 1500 pessoas de 25 países e 17 navios.