Portugal aparece no último lugar entre os países da NATO quanto ao peso do investimento em equipamento militar no orçamento total da Defesa. A meta exigida pelos aliados é de 20% de gastos em armamento, mas, segundo o relatório de 2022 da Aliança Atlântica, o Ministério da Defesa Nacional (MDN) gastou apenas 17,9%. A ministra da Defesa, Helena Carreiras, no entanto - que já se encontra em Vílnius, para a Cimeira da NATO desta terça e quarta-feira na capital da Lituânia -, aposta em sair dessa posição. “Este ano iremos atingir pela primeira vez a meta dos 20% em investimento”, garante a ministra em respostas ao Expresso, o que “contraria a premissa – errada – de que Portugal é o último classificado em termos de investimento sobre os gastos totais de defesa”, diz. E sublinha que, “ao longo dos últimos oito anos, Portugal, duplicou o investimento em capacidades”.
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Portugal vai à NATO com objetivo de sair do último lugar no investimento em equipamento militar
A ministra da Defesa, Helena Carreiras, garante que Portugal vai aumentar o peso do investimento em armamento no orçamento total da Defesa, e que pela primeira vez vai ultrapassar os 20% nesse indicador. Portugal estava em último e 30º lugar. Nas previsões da NATO passará para 28º. Nos gastos totais em Defesa, a previsão da NATO é mais pessimista que a do Governo.