A Força Aérea está limitada a gerir de forma “muito criteriosa” metade da frota de aviões Hércules C-130, desde que duas destas aeronaves de transporte estratégico estão na OGMA —Indústria Aeronáutica de Portugal para uma modernização dos sistemas que lhes permitam continuar a voar no céu único europeu. Quando o primeiro avião foi para as oficinas em março de 2019, fonte oficial da empresa anunciava ao “Diário de Notícias” que os quatro C-130 estariam prontos até 2020. Passados quatro anos, nenhuma das primeiras duas aeronaves foi entregue.
O programa está atrasado dois anos, uma vez que, como o porta-voz da Força Aérea Portuguesa (FAP), coronel Manuel Costa, explica ao Expresso, “o prazo para a entrega contratualmente estabelecido era 2021” e “uma das aeronaves já realizou vários voos de teste”. As eventuais penalidades serão apreciadas de acordo com “a legislação aplicável”, depois da entrega do primeiro avião, tendo “em consideração a quantificação do período de atraso imputável à empresa e as concretas circunstâncias que o possam ter originado”, admite a FAP.