Nos últimos anos, houve uma alteração do debate em torno dos temas da imigração e nacionalidade, muitas vezes com os debates a centrarem-se não nos imigrantes, mas na reposição de justiças e reparações históricas: desde o início do regime especial para descendentes de judeus sefarditas em 2013, ao alargamento em 2017 da naturalização às pessoas nascidas em Portugal entre o 25 de Abril e 1981, ano em que a Lei da Nacionalidade entrou em vigor, para regularizar os cidadãos das ex-colónias e criar um maior equilíbrio entre jus soli (direito de solo) e jus sanguinis (direito de sangue). E o PSD estava longe de propostas mais restritivas defendidas pelo Chega.