O “golpezito” de 2017, para “correr” com José Eduardo Martins, impedindo uma figura nacional de liderar a bancada PSD na Assembleia Municipal de Lisboa, é exemplar sobre o funcionamento do aparelho do PSD da capital. O despacho de acusação do processo Tutti-Frutti revela os detalhes, os telefonemas e as influências que se moveram, para uma fação dos caciques laranjas da capital continuar a ter capacidade de distribuição de avenças aos seus peões, mantendo o poder e a influência financeira, que depois se converte em votos e mais poder e influência dentro do partido.
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Tutti-Frutti: Serginho, Carlos Eduardo, Newton e a rede predatória dos deputados-caciques e dos seus galopins do PSD/Lisboa
Esta é a história de um caso clássico de caciquismo que começa com um telefonema entre dois protagonistas do PSD/Lisboa e desagua num processo de Justiça com 60 acusados. A teia de interesses, os jogos políticos, os esquemas de faturação e as ligações familiares cabem neste enredo