Quando a britânica Kim Wilde lançou o seu primeiro single, ‘Kids in America’, em 1981, o futebol nos Estados Unidos da América começava a entrar em declínio. A NASL, liga local, via o número de equipas decrescer, assinara o que seria o último acordo para a transmissão de jogos na televisão nacional e dava passos para o fim. O futebol, dizia-se, não tinha futuro na América do Norte, onde outras modalidades ocupavam o imaginário, o espaço mediático e a vontade de investimento dos empresários americanos. Nada na letra da música de Kim Wilde, onde ecoa juventude, festa e futuro se parecia relacionar com o que acontecia no futebol dos Estados Unidos. Se algum viajante no tempo surgisse e dissesse que os norte-americanos iriam, 40 anos mais tarde, dominar a Premier League, é bem provável que fosse visto como um louco. No entanto, em 2025, a bola está nas mãos dos miúdos da América.
Exclusivo
Os americanos estão a invadir o futebol europeu. É importante perceber porquê
O domínio dos EUA sobre o futebol europeu é cada vez maior. O que explica este ascendente que se vai estendendo a todo o continente?