Marcelo Rebelo de Sousa nunca precisou de datas solenes para deixar recados, e prova disso foi quando no dia de Natal, em cima da polémica sobre a operação policial no Martim Moniz, numa tradição recente, decidiu escrever um texto no “Jornal de Notícias” a defender o “pluralismo”, a “aceitação e tolerância”, recusando “o monopólio da verdade” e defendendo a “igualdade, exigindo a superação das discriminações injustas, os guetos, as exclusões, a perpetuação da pobreza de geração para geração”. A frase, integrada num texto sobre o “Natal possível” de muitos, entre os quais os que vêm de fora, estava carregado de simbolismo e entronca numa tradição do Presidente nas mensagens de Ano Novo.
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A cada Ano Novo, Marcelo nem sempre foi ouvido nas mensagens ao país
Marcelo faz esta quarta-feira, a sua penúltima mensagens de Ano Novo como Presidente. Nos últimos anos, advertiu para os perigos dos populismos, mas não travou o crescimento do Chega