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Política

Domingo de rentrée: Montenegro desafiou, Mortágua pressionou, Pedro Nuno sacudiu a pressão e Marcelo acha que já passou

Primeiro-ministro e líder da oposição com visões muito diferentes sobre IRC e IRS Jovem, medidas que vão estar no centro do debate à volta do Orçamento do Estado. Portas para a negociação não estão fechadas

Tiago Petinga/EPA

Agosto foi de férias e, no primeiro dia de setembro, PS e PSD posicionaram-se para o que aí vem. O tempo ainda não é de negociação – esse começa agora, no entendimento do Governo, pelo menos –, pelo que foi um domingo sobretudo de pressão em que PSD, Bloco de Esquerda e PS fizeram os encerramentos dos seus eventos de rentrée. E em que o Presidente da República também entrou no jogo de pressões para que exista um Orçamento do Estado para 2025.

Marcelo não tem dúvidas de que “haverá um Orçamento viabilizado” porque “os portugueses querem que não haja crises políticas". O mesmo Presidente que, em anteriores ocasiões – sobretudo em 2021 – de cenário de dificuldades do Governo para a aprovação do OE ameaçava logo à partida com eleições antecipadas, agora já admitiu que um chumbo no Parlamento não implica a queda do Governo e este domingo pediu “bom senso”, muito convicto que não há "quem se furte ao diálogo para chegar a um Orçamento viável”.