Numa altura em que se fala no recurso a escutas telefónicas, o auditor jurídico do Parlamento, um procurador-geral-adjunto, escreveu um parecer para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do caso das gémeas a defender que o Parlamento pode obrigar os cidadãos a entregarem comunicações privadas, como mensagens escritas, whatsapps ou e-mails, sem passar pelo Ministério Público (MP) e por um juiz, como acontece nos processos-crime. E vai mais longe ao defender que, caso os cidadãos não as entreguem, incorrem em crimes de “desobediência qualificada”.
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Parecer de auditor da AR defende acesso dos deputados a sms e e-mails sem autorização de juiz
O auditor do Parlamento, também procurador-geral Adjunto, defende que os cidadãos são obrigados a fornecer comunicações privadas às comissões de inquérito e caso não o façam incorrem em “crime de desobediência”. PSD e PS têm “reservas” em adotar documento