É o nº 2 no top dos governantes portugueses com mais tempo em funções. Acima dele, só António Costa. Em vários Governos socialistas tutelou cinco pastas: foi ministro da Educação, da Defesa, da Cultura, dos Assuntos Parlamentares e dos Negócios Estrangeiros. Até março deste ano foi o número 2 da hierarquia do Estado, tendo sido substituído por Aguiar-Branco. Nas últimas eleições não foi reeleito deputado pelo círculo eleitoral da emigração Fora da Europa. Algumas vozes acharam que o resultado se deve a ter provocado o Chega, o que enfurecera o eleitorado emigrante no Brasil. Recusa a ideia e diz que dedicará o seu estudo à nova geração de rapazes que parecem ser os novos rebeldes ultrarradicais de direita.
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Centro político “tem enorme dificuldade em comunicar” com os jovens: “Há uma revolta que é estranha”
“Engano-me várias vezes e tenho sempre muitas dúvidas”, diz o ex-presidente do Parlamento, Augusto Santos Silva, que confessa a sua angústia com a incapacidade de os partidos do centro político chegarem aos jovens. Em entrevista ao podcast A Beleza das Pequenas Coisas, diz que há condições para um acordo de esquerda em Lisboa e volta a manifestar o seu descontentamento com o sistema judicial