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Política

António Costa, o alquimista das oportunidades que tem "gelo nas veias"

Antigo primeiro-ministro chega à presidência do Conselho Europeu depois de uma longa carreira política em que soube aproveitar as oportunidades

Luís Barra

António Costa gosta de citar um conselho que um dia António Guterres lhe deu: “A primeira missão de um político é não criar problemas; a segunda é enfrentá-los; e a terceira é transformá-los em oportunidades.” Não tem feito outra coisa — e a vida tem-lhe corrido bem. A última vez foi em novembro passado, quando se demitiu de primeiro-ministro depois de um comunicado da PGR que o colocou como suspeito na Operação Influencer. Ao demitir-se, criou a oportunidade de se dedicar a 100% à sua candidatura a um top job europeu.

Aproveitou para emagrecer e dedicou-se intensamente a melhorar o seu inglês— há uns anos “totalmente incompreensível”, segundo um seu camarada do PS.