Luís Montenegro passou o dia a defender António Costa para a presidência do Conselho Europeu (EUCO), mas a sua família política tinha outras prioridades. O Partido Popular Europeu não só quer ver garantido o apoio dos socialistas a Von der Leyen antes de validar Costa, como lançou mais uma cartada negocial: quer a rotação da presidência do EUCO entre os socialistas e o PPE, dois anos e meio para cada um.
Uma proposta que não agradou nem ao chanceler alemão, Olaf Scholz, nem ao chefe do Governo espanhol, Pedro Sánchez. Os líderes socialistas foram rápidos a fazer saber que consideravam que não faz sentido partilhar a presidência do Conselho Europeu com o PPE . Mas a pressão negocial não desapareceu.