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Política

Santa Casa: ministra do Trabalho considera que provedora Ana Jorge “encontrou um cancro financeiro e tratou-o com Paracetamol”

Endurecendo novamente o discurso contra Ana Jorge, a ministra Maria do Rosário Palma Ramalho garante que a provedora só teve uma preocupação durante o mandato à frente da SCML: “Usar a ‘bengala’ do Estado para tapar défices e fazer parecer que estava tudo bem”. A exoneração, garante, “não foi uma questão política”, mas decorreu de uma conclusão: “Não pareciam ter capacidade para dar a volta”

Maria do Rosário Palma Ramalho, nova ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social foi esta quinta-feira ouvida no Parlamento, por requerimento dos grupos parlamentares do PS e da Iniciativa Liberal, e abordou todos os temas quentes relacionados com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), não só a exoneração da provedora Ana Jorge (e restante mesa da SCML) pelo Governo, como os prejuízos (de €52,790 milhões) no processo de internacionalização e a delicada situação financeira da instituição. 


Maria do Rosário Palma Ramalho disse aos deputados que “muito estima”, enquanto médica, a provedora que exonerou, mas que Ana Jorge, enquanto responsável pela SCML, “não quis responder aos graves problemas que lhe exigia a função”.