Contra as “caricaturas” que criam “impedimentos ao diálogo” e pela defesa da família como “instituição insubstituível”, Pedro Passos Coelho veio a público pela primeira vez desde as eleições e não poupou nas críticas que disparou em várias direções. Mas deixou também um elogio e um apelo. “O novo governo começou bem. Não se pode fazer de conta que se pode brincar com os símbolos”, afirmou o ex-primeiro-ministro, referindo-se à primeira decisão deste executivo de reverter o logótipo. “Exorto a que não se fique por aqui”, disse no final da apresentação do livro “Identidade e Família”, esta segunda-feira, em Lisboa.
Exclusivo
Passos viu “sinal claro” nas eleições e apela a entendimentos; Ventura assinala “convergência”
Da eutanásia à ‘ideologia de género’, Passos Coelho saiu em defesa da família e não poupou críticas aos “rótulos” que impedem o diálogo. Mas também elogiou o arranque do novo Governo e deixou um recado a toda a direita: “Ofereçam às pessoas razões para acreditarem que vale a pena fazer um jogo diferente”