Quando a reunião do Conselho de Estado começou já o país sabia que Marcelo Rebelo de Sousa não só ia convocar eleições antecipadas para a Madeira como até tinha data. O dia 26 de maio foi anunciado, em Belém, quando ainda faltava ouvir o PSD e antes de se saber o parecer dos conselheiros. Foi Paulo Cafôfo, o presidente do PS-Madeira, a comunicar a decisão e a provocar incómodos institucionais, sobretudo entre os sociais-democratas madeirenses. É que a ala do partido mais próxima de Miguel Albuquerque acreditou até ao fim na possibilidade de se formar um novo governo sem ser necessário ir as eleições.
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Madeira vai a votos com PSD e PS divididos ao meio
Marcelo ouviu os partidos, reuniu o Conselho de Estado e decidiu que a Madeira vai a eleições a 26 de maio. Albuquerque não tem linhas vermelhas