Responder da mesma forma à pergunta, mesmo que ela seja feita “100 vezes”. Luís Montenegro vai para a campanha das próximas duas semanas com um guião fechado, que passa por não abrir nem fechar a porta a um governo de maioria relativa do PS. E isso tem dois argumentos principais, que o Expresso ouve de várias fontes sociais-democratas: 1) um candidato não pode falar em cenários de derrota, sobretudo numa altura em que, acredita-se no PSD, “isto virou” a favor da coligação; 2) a reciprocidade que Pedro Nuno Santos pede a Montenegro “não é real”: “Verdadeira reciprocidade seria se o PS aceitasse que quem fica em primeiro governa.”
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Apelo ao voto útil obriga a silêncio do PSD sobre cenários
Governabilidade. Montenegro evita dizer o que faz se perder. Vozes que defenderam viabilização de Governo PS foram obrigadas a desdizer-se