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Política

PSD diz adeus ao passismo, mas de olho nos liberais

Descida de impostos e PPP são ‘cola’ que pode unir a direita, sem o Chega, após eleições

Luís Montenegro prometeu que o programa da AD é de “boas contas” e “feito também para os empresários”
Foto Ana Baião

Um olho nos professores, outro nos trabalhadores com o salário mínimo e atenção máxima aos pensionistas. O corte do programa do PSD de Luís Montenegro com os anos de liderança de Pedro Passos Coelho, de que o atual presidente fez parte enquanto líder parlamentar, só não é total porque deixa espaço para uma visão mais liberalizante da economia, que é também uma ponte para entendimentos com o único partido possível para Montenegro à direita: a Iniciativa Liberal. Mas não deixa de ser um corte, que ficou claro quando Montenegro, na última Convenção da Aliança Democrática (AD), pronunciou a frase de enterro do passismo: “É altura de nos reconciliarmos com os pensionistas e reformados de Portugal.”