A semana tinha começado bem para Luís Montenegro, mas um diferendo com um adversário inesperado (além dos partidos, as televisões — ver página 11) voltou a pôr areia na engrenagem da campanha da AD. Ou, como disse na CNN Miguel Relvas, ex-secretário-geral do PSD e responsável por outras campanhas sociais-democratas, a causar um “ruído desnecessário”, que se transformou num “erro” do candidato a primeiro-ministro. Para responder a esse “ruído”, a fórmula de Montenegro e dos seus mais próximos tem sido sempre a mesma: desvalorizar, pôr a crise na esfera da “bolha mediática” e responder com “o que interessa à vida das pessoas”.
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AD tapa ouvidos à “bolha mediática”
Pré-campanha. Vitória nos Açores foi balão de oxigénio que polémica inesperada esvaziou. Montenegro tenta ignorar críticas