Com os polícias em protesto por considerarem terem tido tratamento desigual face à PJ e aos Serviços de Informação, o Governo vem defender-se, de novo, dizendo que a fixação do suplemento de missão da PJ, a aprovação das carreiras especiais do Serviço de Informações da República Portuguesa (SIRP) e outras carreiras foram decisões tomadas com o executivo em plenitude de funções. E que o mesmo não aconteceu com a PSP e GNR, por exemplo, porque foram interrompidas com a queda do Governo - e a passagem a governo de gestão.
“Todas estas revisões foram feitas enquanto o Governo Constitucional estava na plenitude das suas funções e todos os restantes processos negociais que estavam em curso foram interrompidos no momento em que o Governo entrou em gestão”, lê-se no comunicado enviado esta tarde pelo gabinete do primeiro-ministro às redações.