Com a queda súbita do Governo socialista em novembro, por causa de uma investigação judicial de alegada corrupção, Luís Montenegro passou a ter nas mãos uma oportunidade de ouro equivalente à que deu o poder a Durão Barroso a seguir ao “pântano” de António Guterres, e que Pedro Passos Coelho agarrou após o pedido de resgate de José Sócrates. Mas o atual líder do PSD não tem o caminho tão limpo: o crescimento exponencial do Chega nas sondagens, o escândalo de alegada corrupção na Madeira, a pesada sombra de Passos disponível para outro “tempo” e agora as eleições nos Açores — seja qual for o resultado — são pedras que irão contaminar-lhe a campanha para as legislativas de 10 de março.
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Montenegro “contaminado” por Açores e Madeira
Líder do PSD criticado pela gestão da crise na Madeira. Nos Açores, diz que vai “dar o corpo às balas” na noite eleitoral